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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Passagem por Belem 2

Belém é um espaço cheio de atividades e histórias afinal os decobridores saíram de lá para o mundo.
Esse é outro ponto turístico para ver, o Monumento aos Padrão aos Descobrimentos.
Penso nos portugueses, de meados do séc. XV, como um grupo curioso e aventureiro que se lança as intemperismo e insegurança do mar para descobrir o que tem pela frente. Bem claro que vou ressaltar os pontos positivos, essa é a ideia, de qualquer forma temos na mesma ação muitos pontos negativos, como em tudo no mundo que envolve seres humanos, natureza e suas ações dialéticas.
Voltando ao monumento.
Belíssimo que apresenta nas figuras esculpidas quase todos os que fizeram parte dessas aventuras. Temos mulheres representada pela Rainha, os religiosos cristãos, cavaleiros Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Fernão Magalhães, Camões e muitos dando apoio e base ao Infante D. Henrique descobridor. As feições, em quase uma singeleza. Quem criou o monumento deu as suas figuras  Um toque de contemplação singela ao caminho incerto que se projeta à frente.
 
  Vale a pena conhecer.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Passagem por Belém-1

Hoje, 22/04/2015, fiz uma viagem de Lisboa a Belém e aqui falo da 1º parte.
Fui de elétrico, mas o que tinha postado antes, esse é maior e mais sofisticado. É uma questão que má chamou muito a atenção.
No trem tem só o condutor, não tem cobrador ou ficais, ou algo parecido, as pessoas entram e pagam de duas formas, ou com cartão de passagens, ou comprando, ambos os casos de forma eletrônica.
Bem, fique pensando o que constitui um grupo que entra em um transporte público e paga sem que tenha, necessariamente uma pessoa para vigiar? Todos, os que vi, pagaram de uma forma, de outra. É ética e moral? Consciência cidadã? Respeito? Honestidade? Bem. De qualquer forma isso me intrigou muito.

Bom voltando a viagem!
Na verdade fui até o final da linha do elétrico e conheci um bocadinho de Algés. O que se chama aqui de freguesia,  almocei lá em uma simpática confeitaria e visitei um pedacinho bem pequeno do lugar. Tomei novamente o elétrico e voltei para Belém.
Fui visitar o Mosteiro de Santa Maria de Belém, maravilhoso e suntuoso pede-se visitar, gratuitamente a igreja, mas vale a pena é uma linda construção que iniciou em 1502, séc XVI. 

Transportes Público

Deslocar-se em Lisboa é realmente muito fácil, mesmo tendo vivido duas graves quando chegue aqui.
Os trens (aqui comboios), metros (e aqui fala-se métro), os elétricos sobre trilhos, os ônibus (aqui autocarros), elevadores e barcos (esse ainda não usei), são muito bons.
Elétricos 
A começar é preciso ter um cartão transporte provisório adquirido nas máquinas de autoatendimento presentes em todas as estações do metro. Você se desloca usando esse passe.
Máquinas nos metros
 Mas para leigos, como eu, é tranquilo, mas é melhor fazer as compras com notas, ou moedas, nem sempre cartões estrangeiros são aceitos.
As estações tem poucos funcionários, poucos mesmo, são absurdamente limpas e organizadas.
Nas plataformas de embarque um grande painel eletrônico indica o tempo de chegada do trem, que são muitos.
São pouquíssimas horas de pico, quase sempre podemos viajar contadas,
ou bem confortáveis sem apresamentos.
Tem três linhas que te levam azul, amarela e vermelha, os mapas da cidade e dos lugares estão em tamanho grande em todas as estações.
E por falar em estações elas são decoradas, ou com obras de arte, ou com pinturas em azulejos, ou com baixo relevou, enfim sempre tem uma linda obra a se observar enquanto se espera, por alguns minutos, os trens novos e limpinhos chegarem.

domingo, 19 de abril de 2015

Achados de domingo

Tem dois lados o de ficar sosizinha um é que.nao partinha, outro é que não tens ninguém para partilhar, é contraditório.
Mas explico.
É ruim porque não tenho pessoas para dividir minhas horas, porém com as horas todas a meu dispor posso fazer com elas o que bem entender, no ritmo que me agrade. Bem, isso é bom e ruim, ao mesmo tempo. Porém, meu espírito aventureiro adora minha companhia e me levou pelos caminhos emaranhados de Alfama para ler meu livro em uma praça as margens do Tejo.
Nessa descida encontro uma fonte, infelizmente pouco preservada, mas mesmo assim muito bonita que compartilho agora.
 
Ela fica nas "Escadinhas de Santo Estevão" no meio do trato de descida. 

O som das ruas

Para alguém como eu que aporta pela primeira vez além mar os sons das ruas são música. Ouço o português cantadinho misturado com o francês, por sua vez algum grupo falando inglês, mas há uma predominância do germânico com suas tônicas guturais algres e fortes.


Não percebo muita diferença nas feições das pessoas, imagino que possa ser porque moro no sul do Brasil e lá há uma mistura das etinha europeias mais acentuada. Porém encontrei muitos africanos nesses primeiros dias, bem como orientais, e asiáticos. Esses últimos ocupando o comércio popular, ou as vendas nas ruas. 
Muita dança e música de grupos jovens arrecadando moedas por suas belas apresentações.
Meninos cantando, outro grupo só de meninas, um grupo misto que dança um menino tocando violoncelo.
O que chama a atenção são as diferenças estruturais dos grupos. Os que apresentam canto e tocam instrumentos são brancos, os que dançam e desenvolvem o ritmo em uma lata acompanhados de uma corneta de plástico são negros. As diferenças econômicas são gritantes, mas a criatividade e dedicação à sua arte são iguais.
Infelizmente não fotografei essas manifestações quando as vi, fiquei fazendo conjecturas e esqueci, mas ainda há tempo. Assim que me deparar novamente vou registrar em imagens e publico.





sexta-feira, 17 de abril de 2015

Trilhas e caminhos

Dentro das primeiras impreções também cabe minha pulgente euforia de estar em terras lusitanas vivenciando o passado ainda presente nas construções, monumentos e cultura de nossos descobridores.
Caminhar pelas ladeiras da cidade velha no "bairro" de Alfama é uma experiência única.
Suas calçadas de pétit pavês e ruas estreitas com paralelepípedos cercadas de prédios históricos que, na sua maioria, são conservados me levaram a lugares belíssimos como o Castelo de São Jorge, por exemplo. Esse monumental projeto arquitetônico fica na parte alta da cidade e proporciona uma linda vista do Tejo e da cidade.

Nas sequência de fotos é possível ter uma ideia do que falo.


 




segunda-feira, 6 de abril de 2015

Lisboa, primeiras impressões

Acho que a felicidade de estar em um país tão antigo e com tanta história de conquistas e lutas afeta um pouco minha impressão sobre ele. É claro que a cultura pulsa como o pulso de quem observa, mas  o que encontrei é, sem sombra de dúvida, muito mais plural e diversificado.
Ao desembarcar no aeroporto da Portela de Lisboa encontrei no dia de sábado de aleluia um clima agradável e ameno envolvendo uma cidade colorida e convidativa.
O hostel que me hospeda é aconchegante, movimentado e alegre e para minha surpresa não tem televisão. O Alfama me faz sentir-me em casa.